Quatro estudantes de graduação do Centro de Informática (CI) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) estão atuando para a realização do projeto Iot Open Labs, da NLT Telecom, e desenvolver as cidades nordestinas com novos recursos tecnológicos. Os pesquisadores são Adriano dos Santos, José Gabriel Batista e Mateus Antonio, do curso de Engenharia da Computação, e Mikaelly Felicio, de Ciência da Computação.
De acordo com o coordenador do projeto na UFPB, professor Ewerton Salvador, com o Iot Open Labs no Nordeste, busca-se tornar a plataforma aberta para diversos tipos de ideias que partam da comunidade de um modo geral. “Esses projetos irão se beneficiar da infraestrutura da plataforma para experimentação e troca de experiências. Por exemplo, na área de Internet das Coisas, poderão utilizar antenas, roteadores e softwares específicos para avaliar ações em um cenário real”, destaca.
Para a estudante Mikaelly Felicio, por se tratar de uma startup (empresa emergente), as ferramentas empregadas no desenvolvimento das atividades são atuais e relevantes no mercado. “O que é de grande interesse para nós, uma vez que estamos tendo contato com necessidades fora das experiências acadêmicas e tendo a oportunidade de aplicar fundamentos aprendidos em disciplinas do curso de forma real e contemporânea”, salienta.
O projeto Iot Open Labs foi criado pela American Tower, que é empresa parceira da NLT Telecom. O objetivo é oferecer uma plataforma onde empresas parceiras, clientes, desenvolvedores e estudantes possam fazer experimentos e trocar experiências sobre aspectos que envolvam o desenvolvimento de aplicações para a Internet das Coisas. Atualmente, no Brasil, existe um IoT Open Labs em São Paulo. A ideia é criar outra unidade do projeto no Nordeste, com sede na UFPB e possibilidades de abranger outras universidades da região.
A cooperação entre a UFPB e a NLT Telecom possui duração de um ano, podendo ser renovada após esse período. Ainda em fase de concepção, foram destinados cerca de R$ 50 mil para o projeto, que deverá ser implantado no Laboratório de Engenharia de Sistemas e Robótica (Laser) do CI da UFPB.
Mesmo em fase inicial, afirma a estudante Mikaelly Felicio, o Iot Open Labs surgirá em um momento de crescimento constante da área. “Uma das vertentes exploradas é a rede Lora. Ela é de fundamental importância para facilitar as aplicações tecnológicas em empresas e instituições. Com ela, é possível gerenciar toda a cidade, torná-la inteligente e eficiente em recurso e energeticamente”, acentua.
O estudante José Gabriel Batista ressalta que a experiência tem contribuído também para o entendimento de ferramentas tecnológicas utilizadas pela NLT e na universidade. “São estratégias de fluxos de informação e aprendizados passados de funcionário para funcionário. Estou como responsável pelo desenvolvimento Back-end do projeto e os conteúdos são diversos, mas possuem a mesma base ensinada na universidade”, explica.
Ascom/UFPB
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